segunda-feira, 21 de setembro de 2015

A importância da língua inglesa na educação infantil:

É fato que o inglês é uma das línguas mais faladas no mundo, sendo hoje imprescindível que saibamos falar a língua inglesa com uma certa fluência se quisemos nos inserir neste mundo. Portanto, devemos considerar que a escola de educação infantil pode ser o melhor lugar e o melhor momento para começar a aprendizagem da língua inglesa.

Não há só estes motivos para que se leve em conta a idade para se desenvolver o aprendizado. “Resultados científicos comprovam que existem períodos críticos na organização de determinadas funções superiores pelo sistema nervoso. Seres humanos conseguem aprender línguas em qualquer idade, mas crianças pequenas que ainda não falam sua língua materna ou que estão em estágios iniciais dessa aprendizagem estão mais predispostas a perceberem os sons de outra língua, distinguindo nuances que se tornam difíceis de serem discriminadas mais tarde.

Existe uma espécie de prazo biológico para que determinadas tarefas sejam executadas com eficiência. Chamado de “janelas”, esse prazo tem a ver com o desenvolvimento maturacional do sistema nervoso. Após o período maturacional ter se fechado, tal aprendizado se faz de forma menos eficaz: mais difícil, menos consistente e cheio de lacunas. Assim acontece com a aquisição da linguagem. Seguindo essa linha de pensamento, quanto mais cedo a criança for exposta a pensamento, quanto mais cedo a criança for exposta a falantes de uma língua estrangeira, maior será a probabilidade de adquirir os sons e a musicalidade dessa língua com perfeição.

Aquisição da primeira língua
Desde as primeiras semanas de vida, a criança consegue ouvir as diferenças mais sutis dos sons da linguagem humana e, durante todo seu primeiro ano de vida, ela desenvolve esta competência de discriminação auditiva e de produção de sons. Após os dezoito meses de vida, esse desenvolvimento se acelera, o vocabulário aumenta rapidamente, e as combinações de palavras vão se tornando mais complexas.

De acordo com Leke (2006), “a aquisição precoce de línguas não é importante apenas por uma questão de facilidade e amplitude. Ao estimular os centros nervosos de linguagem, estimulam-se em cadeia, outros centros, causando um desenvolvimento cerebral múltiplo, e não apenas restrito.” Ou seja, do ponto de vista neuropsicológico, o aprendizado de uma segunda língua não prejudica o desenvolvimento da primeira. Ao contrário, potencializa o aprendizado da língua materna.

Professora Evelyn Pereira de Lima

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